Não quero mais sentir as idéias brotarem na minha mente sem poder pô-las em prática na realidade.
Não sinto desejo de sentir o efeito que esse anseio me causa.
Nego-me ter a necessidade de estar na constante busca perdida.
Não almejo continuar enxergando o todo no meio do nada.
Não posso sonhar e buscar tua face no vulto que sobra na multidão.
Aspirar o vício de tua presença, quando ela se faz ausente.
E na tua aparência sentir-te ainda mais desatento aos desejos meu.
Cansei de esperar a tua complacência.
Então apaga de vez essa constante e vaga deficiência.
Apaga de ti essa irredutível imprecisão que paira por teus conceitos.
Ou se perde de uma vez.
Ou submerge nesse mundo de desordem.
Ou me faz ficar e ter tua, inabalável confiança.
Porque diante da dúvida e da certeza, por pior que ela seja, ainda fico com ela.

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