"O homem enérgico e que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidade as fantasias do desejo" Freud.
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sábado, 11 de abril de 2009

Touro - Origem
MITO - DEMÉTER
Deméter, denominada Ceres pelos romanos, tem similares em todo o mundo antigo.
É uma das três filhas de Cronos e Réia. Como seus irmãos, ela também foi devorada pelo pai e depois "devolvida" quando Zeus o enfeitiçou.
Ficando ao lado do irmão, ela tornou-se uma das mais cultuadas divindades olímpicas, porque tinha a sublime função de proteger, abençoar e garantir a fertilidade da terra, dos animais e das mulheres. Deméter era a Mãe-Terra. Essencialmente, personificava a deusa do trigo, porque ensinou aos homens a arte de semear, colher e fabricar o pão. O culto a Deméter estava vinculado ao ritmo das estações e ao ciclo de semeadura e colheita do cereal.
Nunca se casou. Escolhia seus parceiros quando deles precisava e depois seguia seu caminho. A deusa não pertencia a ninguém. Com Zeus, teve sua única filha: Perséfone, superprotegida pela mãe e juntamente cultuada. Acontece que Hades, o Senhor dos Ínferos, desejava a jovem para esposa. Então, com o auxílio de Zeus, planejou seu rapto.
Um dia, quando Perséfone colhia narcisos no campo, Hades surgiu das profundezas em sua carruagem puxada por cavalos negros e arrastou-a consigo para o mundo subterrâneo. A jovem deu um grito agudo pedindo ajuda ao pai, que não lhe deu ouvidos. A mãe ouviu seus gritos e correu para o campo, mas a filha havia desaparecido sem deixar vestígios. Foi falar com Hélio, o deus Sol que tudo vê e revela, e este contou a verdade. Irritada com Hades e Zeus, a deusa não voltou ao Olimpo, abdicando de suas funções divinas de proteger a terra, até que Perséfone fosse devolvida.
Como a ordem do mundo corria sério perigo, Zeus enviou Hermes para negociar com Hades.
O Senhor dos Ínferos não tinha como desobedecer às ordens de seu irmão. Assim, Perséfone pôde retornar à Terra. Antes de partir, Hades deu-lhe sete sementes de romã, que a jovem comeu.
De volta aos braços e abraços saudosos da mãe, tudo parecia ter voltado aos seus lugares. Porém, as sete sementes selavam seu compromisso com Hades. Por isso, ficou decidido que a cada primavera ela viria para a companhia de Deméter e, no outono, retornaria aos Ínferos, onde seria a rainha. Assim, Perséfone ganhou uma certa independência e passou a fazer a ligação entre o mundo externo, concreto (taurino) e o mundo interno, inconsciente (escorpiônico).
Depois de resgatar a filha, Deméter voltou ao Olimpo, a Terra tornou-se novamente fértil e coberta de verde. Deméter representa muito bem o lado mais terno e doce dos taurinos, que é o maternal, que pode também se transformar em posse e obstinação.
O signo de Touro traz em seu cerne a possibilidade da continuação da vida em toda a sua diversidade, como era função da deusa da fertilidade.
Com ele aprendemos a utilizar os sentidos e alimentar o corpo; preservar a vida e admirar a natureza, conhecendo e respeitando seus eternos ciclos.

Um comentário:

João Paulo Güma disse...

muito bom munik.

vc escreve bem, garota, parabens!