Aprendi, há algum tempo atrás, que devemos nos separar de grandes amores quando ainda não temos razão para nos separarmos deles. A explicação para essa atitude é óbvia, pois se houver uma razão que seja, as boas lembranças também se vão. Quando temos motivos para nos mantermos distantes daqueles que supomos amar, ainda que seja a mais depressível das razões, a saudade torna-se inexistente.
Aprendi que não vale a pena correr esse risco.
Aprendi a ser determinada e saltar profundo - de cabeça, no coração da surpresa.
Aprendi a não temer.
Aprendi a saborear a minha solidão. Porque eu me amo tanto que sou capaz de curtir a minha própria e única companhia. Não me assusta a idéia de não ter ninguém. Não me atrai o pensamento de ter alguém ao meu lado para estar feliz. Aprendi que a felicidade depende unica e exclusivamente de mim e as pessoas que me rodeiam apenas compartilham dela.
Aprendi que o amor pode se renovar sempre e que abrir mão de um amor,não me limita ou extingue a minha capacidade de encontrar outro. E até melhor.
Aprendi a ser otimista e a acreditar sempre no meu melhor.
Devo isso aos meus riscos, aos meus erros, a minha ousadia em viver. Devo isso ao meu poeta e grande mestre, Edson Marques. Graças a ele, aprendi a superar medos e ultrapassar os limites que quase sempre tentaram me segurar.

2 comentários:
Munik Gama,
Teu texto me emociona.
Sinceramente.
Flores pra você!
Que bom, assim estou retribuindo um pouco do tanto que você me provoca.
Luz pra você continuar assim, brilhante.
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