O curso dos acontecimentos estão sempre ligados em nossas vidas. Porém nem sempre recebemos o que damos.

Devemos estar equilibrados e ter maturidade suficiente para aceitar aquilo que nos é dado. Seja o que esperamos ou menos que isso. Ninguém tem obrigação de ser como somos ou como fomos numa época que passou.

É importante que tenhamos essa consciência no sentido de nos estruturarmos, independente do outro, daquilo que esperamos ou desejamos.

Há situações as quais temos grande necessidade da presença real de coisas ou pessoas, onde desejamos imensuravelmente e não podemos obter.

Será que seria conveniente e tranqüilizador exigir essa presença, tendo-a por pura pressão? Minha consciência não crê na possibilidade de bem estar sobre essas circunstâncias.

Ao vivenciar uma situação como esta, de imediato pode nos vir a lembrança de situações semelhantes, onde agimos diferente com o outro ou com as coisas desse outro.

Sentir-se sozinho é uma das mais difíceis sensações quando existe a necessidade do outro. Quando nos sentimos perdidos e sem alguém para nos acolher. No fundo sempre temos alguém que nos acolha, mas quase sempre desejamos aquilo que não temos ou que por algum motivo não podemos ter. Este é o nosso grande erro. Em real o grande erro é não ver gosto em mais nada que não seja esse desejo pulsional, incontrolável e desequilibrado daquilo que não temos. Ele é quem nos afunda no sofrimento e posteriormente no adoecimento do corpo.

Não devemos entrar nesse buraco sem fim.

Devemos acreditar que o sol nasce todos os dias e assim renovam-se todas as possibilidades.

Devemos reagir e vencer nossas batalhas mesmo que a sós. Mesmo que, inicialmente, perdidos.

Devemos buscar as respostas dentro de nós mesmos e perseverar em nosso benefício sem esperar que alguém o faça por nós.